gastronomia
um pouco de Maní, um pouco de Padoca
não há estrela Michelin capaz de aplacar num cozinheiro o gosto por fazer comida simples, do dia a dia. é verdade que Helena Rizzo já havia, sorrateiramente, colocado um PF de picadinho no cardápio do Maní. mas o convite para abrir uma segunda casa foi a deixa para que ela pudesse usar suas memórias afetivas e receitas preferidas na montagem de um cardápio num só tempo familiar e surpreendente.
no Manioca tem salada de grãos e moqueca vegana; tem picadinho de mignon com ovo pochê; e também matambre de porco com pamonha assada e bobó de camarão. receitas caseiras aperfeiçoadas pela técnica e por equipamentos de alta performance do Maní, como o Josper, um forno a carvão que dá o gostinho de churrasco do hambúrguer e da salada de tomates defumados. mas alguns clássicos da chef, como o ovo à baixa temperatura com espuma de pupunha, não poderiam ficar de fora.
é que no Manioca tem Maní –e tem também Padoca. se a fome é pequena –ou a espera muito longa–, dá para comer um belisquete no balcão do bar e tomar uma caipirinha. um espaço que faz as vezes de antessala para o salão principal e é destino concorrido no cafezinho da tarde e para bate-papos sem fim entre amigos.